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A História do VINHO MALBEC

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Todos os anos, no mês de abril, se comemora o Dia Internacional da Malbec, ou melhor, o Malbec Day. Aproveitando a ocasião festiva, vamos conversar sobre a trajetória dessa uva que conquistou, com todos os méritos, digase de passagem, o paladar e o coração de milhões de pessoas ao redor do planeta. Chega a ser até estranho dizer que essa casta tão querida enfrentou altos e baixos no passado, mas a realidade é exatamente essa. Sua origem ocorreu no sudoeste francês, onde era cultivada desde a Idade Média e possuía inúmeros outros nomes, como Auxerrois, Pressac, Quercy, Plant du Lot, Côt, entre outros. Naquela época, o nome Malbec ainda não era utilizado, mas seus vinhos conseguiram atingir certa reputação, ficando conhecidos como os “vinhos negros” da França, devido a sua típica intensidade de cor e taninos. No auge de sua popularidade, esses vinhos foram apreciados por czares russos e pela aristocracia francesa. Inclusive, diz a lenda que Eleanor da Aquitânia, uma das mulheres mais ricas e poderosas de sua época, era fã de Malbec e gostava de servir esses vinhos em suas festas luxuosas.

Passados alguns anos, a variedade foi pouco a pouco perdendo seu brilho, principalmente no século de 1300. Naquele tempo, Bordeaux era o principal centro do comércio vitivinícola francês com a poderosa Inglaterra, portanto, seus comerciantes priorizavam a venda e exportação dos vinhos bordaleses, nos quais a Malbec era mera coadjuvante, sem nenhum tipo de destaque. Já os vinhos provenientes de Cahors, onde a Malbec sempre foi a principal cepa, eram deixados de lado e, consequentemente, perderam fama e valor de venda. É certo que os vinhos de Cahors eram mais rústicos, adstringentes e ácidos que os Malbecs que conhecemos hoje, mas o que ocorreu nesse período foi uma mancha desproporcional na reputação dessa casta. Outro fator que jogou contra é sua problemática sensibilidade ao frio, à umidade e a diversas doenças do campo, ou seja, para se desenvolver bem, a Malbec precisa de muito calor e secura, condições raras no terroir francês. Em algumas fases da história, a variedade até chegou a prosperar timidamente, mas nada com grande relevância. Tanto isso é verdade, que, após a praga filoxera do final do século XIX e a geada de 1956, muitos produtores optaram por nem replantála mais na França.

A boa notícia é que, em anos mais recentes, a Malbec prosperou e muito em outros países do mundo, principalmente na América do Sul! Ela foi trazida para cá pelo agrônomo francês Michel Aimé Pouget em meados de 1800, que havia sido convidado por autoridades locais para iniciar testes de novas cepas e ajudar no desenvolvimento da indústria do vinho no Chile. Suas pesquisas acabaram sendo um grande marco para a vitivinicultura chilena, o que acabou chamando a atenção do jornalista e escritor argentino Domingo Faustino Sarmiento (que mais tarde se tornaria presidente de seu país). Diante disso, ele encorajou seus compatriotas a levarem Pouget para desenvolver a indústria do vinho por lá também. Foi então que, em 17 de abril de 1853, o governo argentino aprovou a criação de um novo centro de pesquisas onde Pouget foi nomeado diretor. Embora alguns afirmem que a Malbec tenha sido levada para a Argentina um pouco antes disso através dos Andes, essa data marcou oficialmente a chegada da casta ao país e, atualmente, é quando se comemora o Dia Oficial da Malbec no mundo todo. De fato, esse foi o berço do vinho moderno argentino, do qual o desenrolar da história a gente conhece bem e têm o privilégio de fazer parte.

by Sommelier Rodrigo Ferraz | Direitos Reservados

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posted by vedlagdeuh