As armas a laser são dispositivos que aparecem no mundo de ficção científica, como Star Wars e Star Trek.
A cena em que uma nave de cruzeiro interestelar destrói inimigos nas proximidades de Fomalhaut é realmente impressionante!
Além disso, a "Estrela da Morte" é o sonho de todos os almirantes na Terra.
Desde o surgimento do primeiro laser em 1960, não é surpreendente que cientistas e militares tenham tentado controlar esse feixe de luz para transformálo em uma poderosa arma de uso militar, em vez de apenas para uso cinematográfico.
No entanto, até o momento, não foi possível produzir em escala armas a laser capazes de desativar alvos em campos de batalha.
No entanto, os desenvolvedores apresentaram algo que podem orgulhosamente afirmar ser o futuro das armas.
Hoje, vamos falar sobre armas que podem vir a revolucionar as convenções das guerras modernas em um futuro próximo.

Reino Unido
O Reino Unido foi o primeiro país a implantar armas a laser em combate.
Documentos recentemente desclassificados revelaram que durante a Guerra das Malvinas em 1982, lasers foram implantados em navios militares britânicos para ofuscar a visão dos pilotos argentinos.
Embora não tenham sido usados em combate, a percepção de que as armas a laser são úteis ainda permanece na consciência dos britânicos.
No entanto, essa história não termina apenas na consciência.
Em 2017, um consórcio de empresas britânicas revelou um protótipo chamado "Dragonfire".
Essa é uma arma a laser com uma potência declarada de 50 kW e foi desenvolvida para proteger navios de guerra contra drones, mísseis e artilharia.
No Dragonfire, dezenas de fibras de vidro coletam vários feixes de baixa potência e os combinam em um único feixe poderoso.
Além disso, existe a possibilidade de tornar essa arma mais compacta e usála não apenas em navios, mas também em aeronaves e veículos blindados terrestres.
Em 2022, o Dragonfire foi testado em condições simuladas de combate no campo de testes de Porton Down.
Foram obtidos bons resultados a uma distância de 3,4 km, mas é claro que isso não é suficiente para muitos alvos aéreos.

Alemanha
A grande fabricante de armas alemã, a Rheinmetall, está se dedicando à defesa antiaérea com base em lasers, usando seu "Laser de Alta Energia" HEL.
A Rheinmetall já teve sucesso em testes com um protótipo uma arma a laser composta por dois lasers com uma potência total de 50 kW em 2012.
Durante os testes de demonstração, o protótipo dessa arma a laser perfurou um feixe de aço com 15 mm de espessura a uma distância de 1 km e destruiu um drone a uma distância de 2 km.
Além disso, foi capaz de destruir uma esfera de aço com 82 mm de diâmetro que voava a 50 metros por segundo.
De fato, em 2012 esses resultados eram bastante impressionantes.
E agora, como estão as coisas?
Atualmente a Rheinmetall está trabalhando na integração de armas a laser em diversas plataformas.

China
Até recentemente, os avanços no desenvolvimento de armas a laser na China eram bastante modestos.
No final do século passado, o rifle ZM87, que tinha a capacidade de ofuscar a visão dos inimigos, foi imediatamente considerado ilegal pela ONU e oficialmente descontinuado.
Posteriormente, a China introduziu vários modelos de armas não letais com efeitos ofuscantes, conhecidas como "dazzlers" como o BBQ905, WJG2002, PY132A e PY131A.
Os Estados Unidos suspeitam que um dos modelos tenha sido usado em 2018 para ofuscar os pilotos das Forças Armadas dos Estados Unidos em Djibouti.
No mesmo ano, a mídia chinesa relatou o desenvolvimento de um novo tipo de rifle de laser, o ZKZM500, produzido pelo Instituto de Óptica e Mecânica de Precisão de Xian.
Em vídeos gravados pelos desenvolvedores, arma a laser é mostrada incendiando objetos como papelão, roupas e pneus a uma distância de dezenas de metros.
Embora seja rotulado como "não letal", essa arma é capaz de queimar a pele.

Estados Unidos
Os Estados Unidos estão ativamente desenvolvendo armas a laser e algumas delas já estão implantadas no campo de batalha.
Um vídeo mostrando o funcionamento do sistema experimental de armas a laser LaWS instalado no navio de transporte anfíbio USS Ponce foi divulgado online em 2014.
Durante os testes, a arma a laser de 33 kW foi capaz de queimar drones e destruir alvos em plataformas flutuantes.
Após isso, o comandante do USS Ponce foi autorizado a usar lasers em combate, além de outras medidas de defesa para proteger o navio.
O custo de um único disparo de um laser como esse é de apenas 59 centavos, o que o torna uma opção econômica para combater pequenas embarcações e drones.
Após a aposentadoria do USS Ponce, o sistema LaWS foi transferido para o navio de transporte anfíbio USS Portland para continuar os experimentos.
Em 2019, o USS Portland foi equipado com o sistema de armas a laser desenvolvido pela Northrop Grumman chamado "LWSD MK 2 MOD 0" para combater drones.