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Barcelos seu património invejável...e um galo que cantou depois de morto - Portugal

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Lugares Encantados em Portugal

o município de Barcelos, fica no distrito de Braga. É um dos vinte e três municípios portugueses com mais de 100 mil habitantes. É limitado a norte por Viana do Castelo e Ponte de Lima, a leste por Vila Verde e por Braga, a sudoeste pela Póvoa de Varzim e a oeste por Esposende.

É uma cidade antiga, situada num local com vestígios arqueológicos desde a PréHistória, mas foi no séc. XII que sua história começou. A modesta povoação de Barcelos, por volta de 1160, entra nas boas graças de D. Afonso Henriques que lhe concede carta de foral. Em 1218, D. Afonso II confirma o foral e a importância da povoação para o Reino de Portugal.

D. Dinis, como prémio por ter negociado favoravelmente a Portugal o Tratado de Alcanises, celebrado a 12 de Setembro de 1297, concedeu ao seu parente D. Afonso Telo, o título de Conde de Barcelos. Este título, teria sido utilizado mais tarde pelo alferesmor do Reino, Martim de Sousa, pelo infante D. Pedro, filho bastardo de D. Dinis, e por três descendentes do primeiro titular deste condado, sendo o último deles João Afonso Telo que socumbiu na Batalha de Aljubarrota em 1385 quando combatia pelo lado castelhano. O título passou então para D. Nuno Álvares Pereira e, seguidamente, para o genro deste, D. Afonso, filho bastardo do rei D. João I, que viria a ser o 1º Duque de Bragança, a cuja casa ficou a pertencer a senhoria de Barcelos.

Em 1385, o Condestável Nuno Álvares Pereira tornouse o 7º Conde de Barcelos. Entregaria a vila como dote no casamento da filha D. Beatriz com D. Afonso, bastardo do rei D. João I. Começou então uma época de grande desenvolvimento e dinâmica para Barcelos, revelado com a construção da ponte, a muralha (de que resta a Torre da Porta Nova), do Paço dos Duques e da Igreja Matriz. São estes monumentos que constituem hoje o centro histórico da cidade que mantém um agradável ambiente medieval pontuado por solares e casas históricas como o Solar dos Pinheiros ou a Casa do Condestável. Todo o progresso e transformações que o tempo provocou no Centro Histórico de Barcelos, não eliminaram o velho casco medieval.

A VELHA LENDA DO GALO ASSADO

Tratase de uma das mais importantes lendas medievais do éradio popular português tem origem no Caminho Português de Santiago. A Lenda do Galo imortalizouse na cultura lusitana através do famoso Galo de Barcelos. O Galo de Barcelos passou, rapidamente, de símbolo do artesanato Barcelense a ícone de identidade de Portugal no Mundo.

A Famosa lenda do Galo de Barcelos é uma lenda popular de Portugal e que narra a intervenção milagrosa de um galo morto na prova da inocência de um homem erradamente acusado. Está associada ao monumento seiscentista que faz parte do espólio do Museu Arqueológico, situado no Paço dos Condes de Barcelos.
A versão mais popular da lenda conta que um dia, os habitantes de Barcelos andavam alarmados com um crime, do qual ainda não se tinha descoberto o criminoso que o cometera. Certo dia, apareceu um galego que se tornou suspeito. As autoridades resolveram prendêlo, apesar dos seus juramentos de inocência, que estava apenas de passagem em peregrinação a Santiago de Compostela, em cumprimento duma promessa divina.
Condenado à morte na forca, o homem pediu que o levassem à presença do juiz que o condenara. Concedida a autorização, levaramno à residência do magistrado, que nesse momento se banqueteava com alguns amigos. O galego voltou a afirmar a sua inocência e, perante a incredulidade dos presentes, apontou para um galo assado que estava sobre a mesa e exclamou:
— "É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem!"
O juiz empurrou o prato para o lado e ignorou o apelo, mas quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueuse na mesa e cantou. Compreendendo o seu erro, o juiz correu para a forca e descobriu que o galego se salvara graças a um nó malfeito. O homem foi imediatamente solto e mandado em paz. Passado algum tempo foi feito o Galo de Barcelos e dado como encerrado o caso.
Alguns anos mais tarde, o galego teria voltado a Barcelos para esculpir o Cruzeiro do Senhor do Galo em louvor à Virgem Maria e a Santiago Maior, monumento que se encontra no Museu Arqueológico de Barcelos.

posted by sharkfinblogzk