Ao rever Paulo Freire na Suíça, ela quase não o reconheceu. Ana Maria Araújo Freire, segunda e última esposa dele, conta que os dois casais se encontraram em Genebra, dezesseis anos depois da última vez que ela tinha visto o professor. Nita estava com seu então marido, Raul, Paulo com Elza, e o encontro foi num restaurante português. “Eu reconheci Paulo mais pelo andar’, diz ela, “porque ele estava com barba grande”, e ela nunca o tinha visto assim. De passagem, Nita comenta que Paulo não gostava lá muito de queijo suíço. Segundo ela, Paulo dizia “Não, não, não, queijo só o queijo do sertão de Pernambuco. Fora desse nada é queijo.” E tem mais...

Tendo convivido intensamente com Paulo Freire durante quase dez anos, na última etapa da vida do professor, Nita compartilha nesta série aspectos pouco conhecidos da figura humana desse pernambucano mundialmente reconhecido, nacionalmente pouco praticado e nem sempre compreendido. Assim, como num psicodrama existencialmente vivido, cenas marcantes irão progressivamente tomando forma. Vídeos novos serão postados normalmente às quintasfeiras.

Quem não chegou a ver os primeiros pode clicar nestes links aqui:

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