No silêncio sombrio da noite, onde sombras dançam e os corações aceleram, um rugido primal rasga o véu da calma. Bruce Banner, um homem atormentado por segredos e ciência, sente um calafrio que percorre sua espinha. Seus olhos, outrora janelas para a alma de um gênio, agora brilham com uma fúria indomável.

Veias verdejantes serpenteiam sob sua pele, pulsando com a ira acumulada de mil tempestades. Ossos estalam, músculos rasgam suas amarras mortais, enquanto cada fibra de seu ser se contorce e expande em um crescendo de poder bruto e indomável. O ar ao redor vibra com a energia de sua metamorfose, e um grito de agonia transformase em um brado de poder absoluto.

Hulk emerge, uma montanha de músculos e ira, seus olhos ardendo como brasas em um rosto talhado pela fúria. Cada respiração é um trovão, cada movimento, um terremoto. Ele é a personificação da destruição, um colosso invencível que desafia a própria natureza.

A transformação é completa. O homem se foi, e em seu lugar, a besta erguese, pronta para esmagar tudo que se atrever a cruzar seu caminho. O Hulk está vivo, e o mundo jamais será o mesmo.

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As primeiras explosões ecoam ao longe, reflexos de um confronto inevitável que já começa a moldar o destino daqueles que ousarem desafiar esta força da natureza. Cada passo do Hulk reverbera como o martelo de um titã, fazendo o solo tremer e os céus se enfurecerem. A fúria pura queima em seu peito, uma energia incontrolável que busca um alvo, uma saída.

Arvores são arrancadas de suas raízes como brinquedos frágeis, o aço se curva e se rompe sob a força de suas mãos colossais. Carros são lançados como pedras, edifícios tremem e desmoronam com o impacto de sua presença devastadora. O mundo ao seu redor é um mosaico de caos e destruição, pintado com a brutalidade de sua raiva.

E no olho do furacão, há uma dualidade profunda. Dentro do monstro, Bruce Banner luta para manter um fragmento de sanidade, uma conexão tênue com sua humanidade. Ele sente a dor da transformação, o custo da força descomunal que agora possui. Cada batida de seu coração ressoa com o peso de sua dualidade, o cientista e a fera em constante conflito.

Mas o Hulk, no auge de sua fúria, é imparável. Os soldados tentam conter o cataclismo, disparando tiros e mísseis que mal arranham sua pele indestrutível. Helicópteros circundam como moscas ao redor de um colosso, impotentes diante de sua magnitude. Ele os enfrenta com um rosnado ensurdecedor, uma declaração de sua supremacia.

E então, no auge da destruição, algo inesperado acontece. Em meio ao caos, um vislumbre de algo familiar, uma memória de dias passados, atravessa a tempestade em sua mente. É o rosto de Betty, um farol de calma em sua tempestade interna. Por um momento, a fúria do Hulk hesita, um segundo de clareza em meio ao tumulto.

Mas a paz é efêmera. A fera retoma o controle, mais furiosa que nunca, determinada a esmagar qualquer vestígio de vulnerabilidade. Com um último rugido que sacode os céus, Hulk se lança novamente na batalha, um vendaval de destruição e força bruta.

A cidade arde sob seu toque, o mundo cambaleia diante de sua ira. O Hulk, uma força primordial, caminha entre os escombros de uma civilização impotente, um titã renascido das profundezas da fúria humana. E assim, a noite avança, levando consigo o som de sua fúria incessante, uma promessa de caos que perdurará enquanto existir a ira dentro do coração de Bruce Banner.