Quando menina, Nita comenta que sempre foi “xeretona”. Segunda e última esposa de Paulo Freire, Ana Maria Araújo Freire comenta que, todos os fins de semana, ele visitava a casa dela, no Recife, “ficava lá horas conversando com os meus pais, e eu ia sempre xeretar”. Nita conta também que, depois, ele casa com Elza, e que o processo foi muito complicado. “A mãe de Elza dizia que Paulo era um zéninguém e então ela fugiu de casa”. Tem mais, mas melhor deixar que ela mesma dê os detalhes. Tendo convivido intensamente com Paulo Freire durante quase dez anos, na última etapa da vida do professor, Nita vai compartilhar nesta série aspectos pouco conhecidos da figura humana desse pernambucano mundialmente reconhecido, nacionalmente pouco praticado e nem sempre compreendido. Assim, como num psicodrama existencialmente vivido, cenas marcantes irão progressivamente tomando forma. Vídeos novos serão postados normalmente às quintasfeiras.

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1. “Nita e Paulo Freire: primeiras lembranças da última esposa”    • Nita e Paulo Freire: primeiras lembra...  .