Olivença encontrase sob administração espanhola, desde o ano de 1801. Este território tinha sido anexado por Portugal no longínquo ano de 1297, através do Tratado de Alcanizes. No entanto, os espanhóis aproveitaram o contexto europeu dos conflitos napoleónicos e invadiram o território de Portugal, na primavera de 1801. Os portugueses estavam pouco preparados e não conseguiram proteger muitas fortificações no território alentejano. Olivença era uma delas. Com o fim do conflito na Europa, os portugueses tentaram reaver Olivença pela via diplomática e, supostamente, conseguiramno, a 10 de Junho de 1817.
Contudo, na presente data Olivença continua na posse dos espanhóis, apesar dos governos portugueses considerarem, de modo mais ou menos implícito, aquela terra como cidade portuguesa. Ainda estão por colocar os marcos de fronteira naquela zona...Será altura de os dois países resolverem definitivamente esta questão, por via diplomática?

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Ficha Técnica:
Pesquisa e Roteiro André Coutinho
Locução e Edição André Coutinho
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Nota:
As imagens geradas por IA não são historicamente corretas a 100%. Pretendese, com o seu uso, dar maior ambiência e profundidade dramática à História;

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Vídeos:
Excertos de Master and Commander: O lado longínquo do Mundo (2003), de Peter Weir

Músicas:
Violin Huasteco – Jimena Contreras

Referências:
Tenente Coronel Nuno Lemos Pires (2013). Bernardim Freire de Andrade, Tenente General (17591809). Academia Militar. Ano Lectivo 20132014;
Francisco Pereira Galego. A Praça Militar de Campo Maior na Guerra Peninsular;
Antunes, Eduardo (2013). "A Questão de Olivença" Um caso de política externa portuguesa. Dissertação apresentada para obtenção do grau de Mestre em Relações Internacionais. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas;
Schedel, Madalena (2010).Guerra na Europa e Interesses de Portugal. As colónias e o comércio ultramarino. A acção política e diplomática de D. João de Melo e Castro. V. Conde das Galveias (17921814). Mestrado em História dos Descobrimentos e Expansão Portuguesa. Faculdade de Letras. Departamento de História. Universidade de Lisboa