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O IDEALISMO DE Friedrich Wilhelm Joseph von Schelling | PROF. CRISTIANO

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Saber em Foco

O IDEALISMO DE Friedrich Wilhelm Joseph von Schelling | PROF. CRISTIANO



Sistema do Idealismo transcendental


Se a intuição estética é unicamente transcendental que se tornou objetiva, é evidente que a arte é o único documento que dá testemunho sempre e incessantemente àquilo que a filosofia não pode expor externamente, isto é o privado de consciência no agir e no produzir, e sua identidade originária com o consciente. Exatamente por isso a arte é para o filósofo aquilo que há de supremo, porque lhe abre, por assim dizer, o sancta sanctorum onde, em união eterna e originária, quase em uma única chama, arde aquilo que é separado na natureza e na história, e aquilo que na vida e no agir, como no pensamento, deve eternamente escapar.


A visão da natureza que o filósofo constrói artificiosamente é para a arte a originária e natural. Aquilo que chamamos de natureza é um poema encerrado em secreta e admirável escritura. Todavia, se o enigma pudesse desvelarse, nele reconheceríamos a odisseia do espírito que, por surpreendente engano, foge de si mesmo no ato de procurarse; com efeito , por meio de um mundo sensível, o sentido se mostra apenas mediante palavras, e apenas por meio de névoa semidiáfana transluz atenuadamente o país da fantasia pelo qual sempre anelamos.



Toda pintura esplêndida nasce, por assim dizer, quando é removido o diafragma invisível que separa o mundo real e o mundo ideal, e não é mais que a abertura por meio da qual vêmnos ao encontro em sua plenitude as figuras e as regiões do mundo da fantasia, o qual apenas imperfeitamente transluz o mundo real. Para o artista a natureza não é mais do que ela é para o filósofo, ou seja, apenas o mundo ideal que aparece em meio a permanentes limitações, apenas o reflexo imperfeito de um mundo que existe não fora dele, mas dentro dele.


Quanto a saber de onde vem esta afinidade da filosofia e da arte, apesar de sua oposição, as considerações precedentes já deram resposta suficiente.
Concluiremos, portanto, observando o que se segue.
Um sistema é completo quando é reconduzido a seu ponto de partida. E este é exatamente o caso de nosso sistema. Com efeito, justamente o fundamento originário de toda harmonia entre o subjetivo e o objetivo, fundamento que poderia ser exposto em sua identidade originária unicamente por meio da intuição intelectual, graças à obra de arte foi completamente tirado para fora do subjetivo e se tornou totalmente objetivo, de modo que progressivamente conduzimos nosso objeto, o próprio eu, até o ponto em que nós mesmos estávamos quando começamos a filosofar.
Ora, se apenas a arte consegue tornar objetivo, com valor universal, aquilo que o filósofo pode expor unicamente de modo subjetivo, é de se esperar – para tirar ainda esta conclusão – que a filosofia, assim brotou e foi alimentada pela poesia na infância do saber, e com ela todas as ciência que por meio dela foram levadas à perfeição, uma vez alcançada sua plenitude, como diversos rios particulares confluirão novamente no oceano universal da poesia da qual haviam saído.



Qual será, depois, o trâmite da volta da ciência para a poesia não é em geral difícil de dizer, pois este termo médio existiu na mitologia, antes que tivesse havido esta separação que agora parece insuperável. Todavia, como possa nascer uma nova mitologia, que não seja invenção do peta particular e sim de uma geração nova que quase represente, por assim dizer, um único poeta, isso é um problema cuja solução se pode esperar apenas dos destinos futuros do mundo e do curso ulterior da história.








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posted by mivozconvosy5