O que você vai encontrar nessa entrevista:
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1:26 – Para começar, gostaria que falasse um pouco sobre o conceito de cultura organizacional.
4:50 – Para o bom líder, quais características devem ser perenes e quais são necessárias para o contexto atual? E os aspectos não óbvios da liderança?
9:22 – Investir na carreira significa investir no negócio, em si mesmo ou nas pessoas? Como definir a carreira de um empreendedor?
12:23 – O comportamento do consumidor mudou, e, hoje, as empresas estão sendo cada vez mais cobradas pelo que devolvem à sociedade, por questões éticas e de posicionamento. Quais são os atributos essenciais na hora de contratar?
16:52 – Como as empresas – em especial as pequenas, pois enfrentam mais dificuldades – podem lidar com a retenção de talentos?
21:35 – Temos ouvido falar muito sobre ESG, que trata das agendas ambiental, social e de governança. Qual é a importância desta última?
27:00 – Quais são suas expectativas para o restante de 2022?
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*Entrevista gravada em 06 de junho de 2022.
Empresas exemplares, com boas práticas de governança, são construídas sob a condição de que diretores e líderes empresariais deem o exemplo, de modo que os funcionários se sintam estimulados a adotar comportamentos condizentes com os propostos pelo alto escalão. Do contrário, as frases que resumem a cultura do negócio não passam de sentenças vazias. É o que diz Max Gehringer, escritor, palestrante, administrador de empresas e referência em gestão empresarial.
Em entrevista ao UM BRASIL, uma realização da FecomercioSP, Gehringer sintetiza a cultura da empresa como “a maneira que as pessoas interagem, enxergam e fazem o negócio evoluir”. No entanto, aponta que os principais responsáveis por isso são os profissionais que integram o corpo diretivo.
“Para mim, a cultura é sempre algo que tem de vir de cima para baixo. Não existe cultura por escrito. Pode escrever a frase mais bonita, mas, se o comportamento da direção da empresa não for aquele que está na frase, todo mundo vai perceber que é enganosa”, afirma o especialista.
Além disso, Gehringer ressalta que, em tempos em que os consumidores cobram das empresas o compromisso com questões sociais e ambientais, a gestão precisa, em primeiro lugar, convencer o corpo funcional de que atua com estas intenções.
“Prefiro não escrever nada sobre a cultura da empresa, desde que eu tenha um corpo diretivo que aja da maneira que gostaria que a empresa inteira imitasse e desse todos os exemplos possíveis, os bons exemplos, para que o pessoal veja que realmente está fazendo aquilo”, salienta o escritor.
As opiniões expressas neste vídeo não refletem, necessariamente, a posição do Canal UM BRASIL.
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