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Quando Keating pede para que seus alunos arrancam a introdução inteira de um livro altamente técnico sobre poesia, vemos o primeiro indício de libertação dos jovens daquela prisão mental de regras e métodos prontos. Keating os instiga a descobrir a poesia de modo orgânico e prático, mais tarde pedindo ate para que eles mesmos escrevessem seus próprios versos. Aliás, uma das frases que até resume um pouco do que o filme quer nos passar, é quando Keating diz que “a pujante peça continua e nós podemos contribuir com um verso”. Isso expressa como a vida segue o seu rumo sem esperar por ninguém, cabendo a nós decidirmos qual vai ser a nossa contribuição nisso tudo. Será que valeria a pena usar vários anos de nossa vida apenas na construção de um futuro que muitas vezes é incerto, ou arriscar se entregando ao momento em que estamos, podendo viver um agora memorável, ao invés de um futuro que poderia ou não ser brilhante?

Trilha sonora: hisohkah school rooftop

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