E como o jogou virou, heim dona Gwyneth Paltrow!? A opinião pública que latejava contra a "Prima Donna" que é dona (hehehe) da grife de bemestar Goop acabou dando o braço a torcer e teve que rever (ou não) algumas questões sobre julgar aparências antes do tempo. Hora era "essa mulher é tão rica, para que seguir nisso?", outra era "este senhor tem a cara de alguém que se ferrou e ela a de alguém que ferrou alguém e foi embora sem se preocupar", de vez em quando algo do tipo "que mulher chata, antipática, sem sentimentos", mas ninguém se voltou aos fatos, dos mais óbvios e lógicos aos mais complexos que foram surgindo nas duas semanas de julgamento, em Park City. O que se viu foi um verdadeiro picadeiro jurídico que obviamente deixou os jurados convencidos mais cedo do que se podia imaginar, pois evidências jorravam... ainda assim, a mídia e boa parte da opinião pública seguia criticando um gesto, uma resposta, qualquer coisa. Enfim, o véio malandro Terry Sanderson acabou sendo culpado pelo acidente e 100% RESPONSÁVEL pelos danos. Mentiu do começo ao fim, buscando sua fama rápida e tão volátil quanto perfume barato. Do outro lado, uma mulher corajosa, que iria até o fim para provar sua inocência... e o que as pessoas não entenderam e talvez sigam não entendendo é que isso não tem nada a ver com dinheiro, ainda que no final das contas a "Prima Donna" da Goop acabe faturando muito mais do que pagando ao Sanderson pelo canalha que foi. Parabéns, grande Gwyneth! A vitória foi da HONESTIDADE contra a mentira, mas acabou sendo contra o preconceito também.

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